O robô Spirit, preso em um tipo de solo marciano que dificulta a tração de suas rodas, está tirando vantagem da situação para aprender mais sobre a história do clima do planeta vermelho.
Em abril, o Spirit entrou em uma área composta de pelo menos três camadas de solo, de diferentes cores, escondidas sob um manto de areia escura. Cientistas apelidaram o local de "Troia". Ao girar, as rodas do robô acabaram enterrando-se no local.
"As camadas têm areia basáltica, areia rica em sulfatos e áreas com materiais ricos em sílica, possivelmente separados pelo vento e cimentados por finas camadas de água. Ainda estamos na fase de ter diversas hipóteses", disse Arvidson.
A equipe de engenheiros e cientistas do Spirit suspendeu temporariamente as tentativas de mover o robô, e passaram a estudar o solo ao redor do equipamento e a planejar simulações que serão executadas por um robô de teste que está no laboratório de Propulsão a Jato (JPL), na Califórnia.
"O Spirit está numa situação muito difícil", disse John Callas, gerente de projeto dos dois robôs gêmeos, Spirit e Opportunity, no JPL. "Estamos prosseguindo de modo metódico e cauteloso. Podem se passar semanas antes de tentarmos mover o Spirit novamente".
Projetados para operar em Marte por três meses, Spirit e Opportunity vêm funcionando há cinco anos, e já percorreram distâncias muito maiores que as previstas em seu projeto.
Os problemas de "mau comportamento" que o Spirit vinha manifestando no início de abril - amnésia, panes de computador, falhas de comunicação - não ocorreram nas últimas três semanas, embora a causa das dificuldades ainda não tenha sido encontrada.
Pelo jeito a incrível expedição do Spirit está com os dias contados, se é que podemos falar assim sobre um projeto que já durou 4 anos e 9 meses a mais do que o planejado inicialmente.
Mais detalhes:
Fonte 1
Fonte 2
Em abril, o Spirit entrou em uma área composta de pelo menos três camadas de solo, de diferentes cores, escondidas sob um manto de areia escura. Cientistas apelidaram o local de "Troia". Ao girar, as rodas do robô acabaram enterrando-se no local.
"As camadas têm areia basáltica, areia rica em sulfatos e áreas com materiais ricos em sílica, possivelmente separados pelo vento e cimentados por finas camadas de água. Ainda estamos na fase de ter diversas hipóteses", disse Arvidson.
A equipe de engenheiros e cientistas do Spirit suspendeu temporariamente as tentativas de mover o robô, e passaram a estudar o solo ao redor do equipamento e a planejar simulações que serão executadas por um robô de teste que está no laboratório de Propulsão a Jato (JPL), na Califórnia.
"O Spirit está numa situação muito difícil", disse John Callas, gerente de projeto dos dois robôs gêmeos, Spirit e Opportunity, no JPL. "Estamos prosseguindo de modo metódico e cauteloso. Podem se passar semanas antes de tentarmos mover o Spirit novamente".
Projetados para operar em Marte por três meses, Spirit e Opportunity vêm funcionando há cinco anos, e já percorreram distâncias muito maiores que as previstas em seu projeto.
Os problemas de "mau comportamento" que o Spirit vinha manifestando no início de abril - amnésia, panes de computador, falhas de comunicação - não ocorreram nas últimas três semanas, embora a causa das dificuldades ainda não tenha sido encontrada.
Pelo jeito a incrível expedição do Spirit está com os dias contados, se é que podemos falar assim sobre um projeto que já durou 4 anos e 9 meses a mais do que o planejado inicialmente.
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