Olá pessoal, sou o Filipe Névola, este blog foi muito ativo durante 2009 enquanto eu fazia universidade,
hoje em dia estou ativo no Twitter @FilipeNevola e voltando a escrever posts agora no meu perfil do Medium (29/05/2016).

[ 13/10/2009 ] 0

Árvores geradoras de custo mínimo - MST

Iremos introduzir alguns conceitos ao decorrer deste artigo até chegarmos a árvore geradora mínima em si. E também iremos falar de algumas de suas propriedades.

Subgrafo de custo mínimo

Seja G um grafo com custos nas arestas (os custos podem ser positivos, negativos, ou nulos). O custo de um subgrafo T de G é a soma dos custos das arestas de T. Se U é uma coleção de subgrafos de G, um elemento T de U tem custo mínimo se o custo de T é menor ou igual [note o "ou igual"] que o custo de qualquer outro elemento de U.

Em outras palavras, T tem custo mínimo se nenhum elemento de U tem custo estritamente menor que o de T.

Árvore geradora mínima

Uma árvore geradora mínima (= minimum spanning tree), ou MST, de um grafo com custos nas arestas é qualquer árvore geradora do grafo que tenha custo mínimo.

Problema: Encontrar uma MST de um grafo G com custos nas arestas.

É claro que o problema tem solução se e somente se o grafo G é conexo. Boa pergunta: como encontrar uma MST de um grafo conexo se todas as suas arestas têm o mesmo custo?

A propriedade dos ciclos

A Primeira Propriedade da Troca, discutida no artigo anterior, leva à seguinte condição de otimalidade:

Condição de Otimalidade: Se T é uma MST de um grafo então toda aresta e fora de T tem custo máximo dentre as arestas do único ciclo não-trivial em T+e.
(A recíproca dessa proposição é verdadeira, mas sua demonstração é um pouco mais complexa.)

Exemplo: Seja T a árvore geradora definida pelas 5 arestas "internas" da figura. Seja e a aresta "horizontal" "superior". Como e não é máxima no ciclo não-trivial de T+e, a árvore T não é uma MST.



A propriedade dos cortes

A Segunda Propriedade da Troca, discutida no artigo anterior, leva à seguinte condição de otimalidade:

Condição de Otimalidade: Se T é uma MST de um grafo então cada aresta t de T é uma aresta mínima dentre as que atravessam o corte determinado por T–t.
(A recíproca dessa proposição é verdadeira, mas sua demonstração é um pouco mais complexa.)

Exemplo: Seja T a árvore geradora definida pelas cinco arestas "internas" da figura. Seja t a aresta "horizontal" no meio da figura. Como t não é mínima no corte determinado por T–t, a árvore T não é uma MST.


Fonte: IME

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